sábado, 13 de agosto de 2011
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Palavras.
As palavras, leio.
Em palavras, creio.
Entre palavras, meio:
Uma metapoética aberta e límpida sempre à minha espera.
Em palavras, creio.
Entre palavras, meio:
Uma metapoética aberta e límpida sempre à minha espera.
terça-feira, 7 de junho de 2011
Nada nunca foi tão bom...
"Eu estou com medo. Você é perfeito pra mim. Muito. Todo. Da voz ao tamanho do pau. Agora eu não acho nada, não penso nada, não quero mais saber de nada. Me abandonei em você."
*(Por Clarah Averbuck, em Nome Próprio)
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Fingida!
E quando você volta a si após 4 noites insones dedicadas energicamente à poesia marginal, ao som de valsas de Yann Tiersen, enchendo taças e ignorando bouquets do Malbec mais tinto que sua adega possuía e se depara consigo mesma perguntando a si:
Estou em coma alcoólico ou é verdade que estou sofrendo de um mal que não existe e sentindo falta de algo que NÃO aconteceu?
E se assusta com a sua própria voz, que sussurra: ‘Fingida. Fin-gi-da. Você é uma pessoa fingida!
Não sente nada. Inventa e cria e vive sua verdade inventada’.
E sabe que suas palavras são seguras, sim. Afinal, quando tudo (no caso específico, NADA) evapora, para onde é que você volta?
E o Pessoa que existe em você (desde os 13), grita: “O poeta é um fingidor. Finge tão completamente que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente!”
E o Pessoa que existe em você (desde os 13), grita: “O poeta é um fingidor. Finge tão completamente que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente!”
Trilha Sonora aqui.
*Nota da autora: Sim, eu lia Fernando Pessoa aos 13.
Sub linhas em respeito e com louvor.
terça-feira, 5 de abril de 2011
"...
Ninguém se cura de nada, nunca. A dor são poros por onde transpira a escrita. Tudo sobra em mim, ao mesmo tempo não há nada em mim. Nem ninguém.
Eu sofro de nada. E de ninguém.
*(Por Clarah Averbuck, em Nome Próprio)
Eu sofro de nada. E de ninguém.
*(Por Clarah Averbuck, em Nome Próprio)
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Carta para T.
Sabe, nunca escrevi para você. Nunca tive vontade mas agora, sabem lá deuses porque; tenho. Espontaneamente tenho e as palavras de um poeta transbordam o que a cabeça está cheia. Acho que ninguém vai ler, tampouco você, portanto escrevo.
Até que gostava do seu jeito desbocado, da sua voz grossinha e impostada de semi- homem e imaginei muitas vezes essa mesma voz sussurrando em meus ouvidos ou xingando palavrões ao admirar o que tivesse de belo em meu corpo nu. Ou ainda, esbravejando ordens sujas e palavras carinhosas no diminutivo na mesma frase.
Adorava seu cabelo liso semi louro acinzentado (ou apenas castanho claro qualquer tipo), seu nariz perfeitinho, seu sorriso bonito que nunca senti. Adorava o fato de você não ser nem menino, nem homem, sim apenas um rapaz. E, me dispo de vergonha ao te contar que já te dediquei rimas pobres, perdida entre meus toques de digitais enrugadas, em atitudes solo dedicadas a você.
E toda vez que dizia querer casar com você, era a forma mais pura do meu desejo de me dar a você, completa. Queria casar na cama. E no sofá, na escada, no chão...
Achei que seu frescor de ser apenas um rapaz desbocado ( e que me dizia coisas fofas na mesma proporção, de maneira inesperada) te deixaria viver essa nossa paixão sem precedentes, de maneira eloquente, sem pensar nem teorizar, apenas viver e gozar muito com isso.
Por você ter se fixado a uma reponsabilidade imbecil e que não te cabe, você é um filho da puta. Por ter impedido que a gente despejasse um no outro tudo aquilo que ambos queriam beber, você é um filho da puta. E se teve medo (ou se inventou esse medo) de qualquer coisa, você é um filho da puta (e covardezinho que não sabe viver). E NÃO quero te ofender. E nem sinto nada por você, nem o que disse que sentia, nem raiva, nem amor, nem nada. Afinal, não te conheço. Só queria loucamente sentir teu gosto, que mal há nisso?
... Queria tanto você... de verdade, na vida real. E poderia ter sido simples. E do meu jeito, de uma imperfeição perfeita.
Enfim, acho que essa (im)perfeição toda existe só na minha cabeça.
Queria que os fatos correspondessem às nossas ideias. E nunca quis ser superior a você. Eu sou. Se nunca fui antes, a maneira que você vai reagir após esse texto me fará supor ser.
* Ouvindo Zé, de Vanessa da Mata
* Ouvindo Zé, de Vanessa da Mata
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Rio em janeiro.
Rio em Janeiro
40 graus, sol brilhando até as 8 da noite, chuva de guarda-sóis nas praias lotadas, temporais todo fim de tarde, enchentes, trânsito caótico, a lua que surge linda após os temporais, o aroma das ruas em seu verão e em suas noites.
A Lapa mais boêmia do ano, samba e corpos bronzeados, as noites mais lindas do mundo.
Rio, quem te conhece não te esquece.
Trilha perfeita: Samba do avião, de Tom Jobim.
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