segunda-feira, 14 de julho de 2014

- ... fica a poeira se escondendo pelos cantos. ♪


Fui ao Rio e voltei.
Nada de Copa, não vai ter Copa. 
Nada de princesinha do mar (Copa)- cariocas não gostam de dias nublados.
(Eu)Rio. (Eu)Choro. Saudade de casa.

Onde é que eu moro?
Na prisão da idealização infinita, a saudade me pega em cada esquina.
Armários internos precisam ser arrumados, a começar pelas gavetas, dobrando e guardando pequenos e inúteis pensamentos de excesso de passado.

Quando é que eu vou aceitar que é difícil "ser" em italiano?

Me puno com ausências e lágrimas que não caem; momentos em branco onde o presente é ausente, não se vive, se assiste, se espera- passa. Em branco.

2 comentários

Essa tua poesia me tocou demais Nely.
Me tocou pq me sinto exatamente desse modo quando estou na Italia!
Sinto um presente ausente, uma vida que passa assistida e nao vivida.
Espero que essa seja uma coisa superavel para todas nós, afinal viemos em busca da nossa felicidade, e a merecemos nao?
Beijooo

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Eu sou de acordo com o que disse a Carol.Um beijao.

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